Editora: Nobel Companhia das Letras
Ano de lançamento: 1995
Páginas: 312
Onde comprar: Submarino - Livraria Cultura - Livraria Saraiva

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.
O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".
O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".
Sempre quis ler Ensaio sobre a Cegueira do autor português José Saramago, principalmente pelo próprio título que achei curioso. Mas nunca tive coragem de encarar. Quando comecei a ler o livro, estranhei a linguagem da obra, porque é o português de portugal e havia muitas diferenças na escrita, mas não no entendimento em si, lógico que algumas vezes eu tinha que procurar o significado daquela palavras, conseguindo ler o livro por inteiro.
Eu achei que José Saramago escreve de uma maneira fria e realista, fazendo principalmente comigo, gerar um sentimento de raiva, perda, revolta e outros sentimentos na narrativa. Parece que os personagens estão à sua frente, mostrando a relidade cruel de ser um cego. José Saramago escreve muito bem, e não posso negar. O que incomodou no livro, foi a frieza e a crueldade na narrativa, parecia que o autor não estava se preocupando com os personagens, querendo mostrar a narrativa e o ambiente cruel do manicômio.
Gostei do livro, uma obra diferente das que eu já tinha lido, não sendo muito o meu estilo, mas foi muito bom ler cada página e saber que a cada momento, a esperança poderia renascer e trazer a felicidade de volta para cada pessoa.
Talvez eu leia mais obras de José Saramago, principalmente os títulos que são muito convidativos.
Vale a pena ler a obra deste grande autor que ganhou o Prêmio Nobel da Literatura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário