sábado, 12 de novembro de 2011

Resenha de 1984

1984 do autor George Orwell                                                          
Editora: Companhia das Letras
Ano de lançamento: 2009
Páginas: 416
Título original: 1984
Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner
Onde comprar: Submarino - Livraria Cultura - Livraria Saraiva
 
 
 
 
Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro".
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.
Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.
 
 
Eu nunca tinha me interessado pelo livro 1984 do autor George Orwell, fui saber que esse livro existia, quando o professor do cursinho de pré-vestibular passou informações sobre o livro na aula e depois vi uma garota lendo também. Peguei esse livro emprestado com a minha amiga, dizendo que ia cair na prova da faculdade e não acabou gostando, emprestando-me, pois já tinha um pequeno interesse pela obra.
Vou falar uma coisa, esse livro é um máximo! Li-o em uma semana, para que vocês entendam o que eu estou dizendo. George Orwell tem uma narrativa que flui do começo ao fim, deixando o leitor perplexo no final, achando que tem uma teletela te observando. Não vou dizer o que é teletela, descubram lendo o livro e não se arrependerão.
Nesse livro, percebi que o ser humano é manipulado o tempo todo, não só por grandes ditaduras que existem ou já existiram, mas qualquer meio de comunicação existente na face da terra. Esse livro faz ter uma reflexão de qual mundo nós estamos criando para nós mesmos e para o futuro da humanidade que não tem nada ver com as nossas ações passadas.
Ressaltando, que o autor escreve muito bem, coloca com clareza o que está pensando, não confunde nenhum momento as suas ideias, porque ele próprio criou pensamentos, regras, atitudes, ações e principalmente o modo como manipular as pessoas dentro da sociedade fictícia, onde a história é contada.
Lendo toda a narrativa, comecei a lembrar de grandes homens que fizeram "lavagem cerebral nas pessoas", como por exemplo, Hitler, Mussolini e Stálin, grandes homens que mudaram o mundo com suas ideias e convicções.
Quero deixar bem claro, que esse livro é maravilhoso, uma ótima leitura para quem procura literatura dispótica, vale muito a pena lê-lo.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário